O que os teachers gostariam que todo aluno soubesse!
Aprender inglês tem sido o “fantasma no armário” de muita gente, mas não precisa ser assim. Veja alguns dos mitos mais comuns e descubra como a verdade é bem menos cruel!
1. “Inglês é difícil”.
MITO! Muita gente tem essa ideia por conta de experiências ruins com o inglês na época da escola, mas as metodologias mais modernas não se parecem nem um pouco com a decoreba do “verbo to be“.
O inglês, na verdade, está super presente no nosso dia-a-dia, tornando muita coisa bastante familiar para nós. Afinal, quem nunca cantou junto com a letra de uma música ou decorou uma fala famosa de um filme? Melhor ainda, já estamos familiarizados com um monte de palavras de origem inglesa que entraram para nosso vocabulário (afinal, todo mundo sabe que fazer download de um arquivo fake pode deletar um monte de coisas do seu laptop). Isso sem contar que a estrutura do inglês é bem amigável, com poucas formas verbais para lembrar e com menos “complicações” gramaticais iniciais que outras línguas apresentam.
2. “Eu não tenho facilidade para línguas”.
MITO! Todos nós somos habilidosos com línguas – se você não fosse, não estaria lendo esse texto agora! Afinal, ninguém vem com o português “de fábrica”, né? Todos nós já aprendemos uma língua um dia.
Outro erro comum que leva à conclusão de que “não temos facilidade” é comparar nosso desempenho com o dos colegas. Cada pessoa tem um ritmo de aprendizado, mas o importante é que todos aprendemos. E, claro, não se trata de uma corrida. Aliás, nosso desempenho também não é uniforme: algumas coisas aprenderemos mais rápido que outras (eu, por exemplo, aprendo vocabulário muito mais rápido que formas verbais novas; outras pessoas são o contrário).
3. “Estou muito velho para isso”.
MITO! MITO! MITO! Aprender uma língua estrangeira depende de muitos fatores, por isso, cada idade apresenta vantagens e desvantagens. Muitos estudos mostram que adultos “pegam” o inglês mais rápido de início, quando comparados às crianças. Isso pode ser explicado pela maior experiência de vida do adulto. Também já sabemos que adultos lidam melhor com pontos gramaticais que crianças por esse mesmo motivo. (Não vou me ater aos estudos aqui, mas este artigo tem um resumo bem interessante das teorias).
Como professora, meus melhores alunos sempre foram os mais velhos, pois o fator mais decisivo na hora de aprender inglês não é a idade, e sim a vontade!
(Para você que sonhou falar inglês a vida toda: vamos tirar esse sonho do armário? Dá tempo, sim!).
4. “Eu não tenho tempo”.
Sério? E tá fazendo o que no Facebook?! (Brincadeira) (mas é sério).
O estudo pode, e deve, ser diluído pelos dias da semana. Muita gente já sabe que estudar tudo de uma vez, em um grande bloco de tempo, não é uma das formas mais eficazes – sabe aquela “virada de noite” antes da prova? Você provavelmente não lembra nada daquela matéria, não é mesmo? Não queremos que isso ocorra com o inglês!
Muitos estudos já comprovaram que o estudo distribuído é muito mais eficaz (veja este artigo da BBC sobre o que funciona ou não na hora de estudar). Sabe aqueles 10, 15 minutinhos que você não usa para nada entre fazer uma coisa e outra? Eles são uma mina de ouro! 15 minutos por dia representam 1 hora e 15 minutos de estudo semanal (sem contar o final de semana). Qual foi a última vez em que você tirou esse tempo para estudar inglês? Pois é.
Uma dica que dou para meus alunos é criar o hábito e ter tudo sempre à mão. Por exemplo, um dos meus alunos chegava da escola e esperava o almoço ficar pronto – agora ele chega, se refresca e já senta para estudar seus 10 ou 15 minutos diários. Ele aproveita para deixar o caderno e o livro de inglês sempre em cima da mesa onde estuda, assim fica ainda mais fácil. Já é um hábito!
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